

Golden Hour de Ana Trancoso ilumina o Tivoli Avenida Liberdade
- Texto: Redação
- Fotografia: Direitos Reservados
Golden Hour é o nome do projeto site specific que Ana Trancoso criou para o hall de entrada e átrio do Tivoli Avenida Liberdade.
Mantendo o compromisso de apoio às artes, presente desde a génese do hotel, o Tivoli Avenida Liberdade convidou a interior stylist Ana Trancoso a criar uma instalação site specific, um projeto concebido para dialogar com a arquitetura do espaço. O resultado foi a “Golden Hour”, uma referência à luz dos fins de tarde dos meses mais quentes, trazendo para o coração da cidade a evocação sensorial da praia.
Esta composição joga com a transparência, a dicotomia luz e sombra e o movimento numa fusão de luz, cor e matéria que transforma o lobby num refúgio onde a arte e a natureza se encontram.
Para Ana Trancoso “o grande desafio foi a construção da estrutura suspensa, desenvolvida a quase 10 metros de altura, criando uma experiência visual dinâmica e imersiva”.
Inspirada no trabalho do escultor e pintor norte-americano Alexander Calder, Ana projetou um móbil escultórico, composto por vários círculos em acrílico amarelo transparente suspensos no ar, que se movem suavemente com o fluxo do ar, refletem e filtram a luz natural. O resultado é um jogo de sombras e brilhos quentes que transformam o ambiente, evocando a suavidade e o calor do sol.
De forma a ampliar este efeito, a entrada do hotel é marcada por um grande sol estático, um círculo em acrílico amarelo transparente com dois metros de diâmetro. A transparência permite vislumbrar os móbiles suspensos na claraboia, criando uma ligação visual entre os diferentes elementos da instalação.
Mais do que um elemento decorativo, Ana Trancoso procurou criar uma experiência visual e sensorial únicas. Um projeto solar, que transporta para o lobby do hotel uma sensação de leveza, serenidade e contemplação.
A instalação estará patente no hotel até ao final do verão e Ana Trancoso teve o apoio na produção de Carla Cardoso, Cátia Gonçalves, Paulo Pereira e Pedro Gentil.



