Benâmor Lisboa 1925

“Conserve a mocidade do seu rosto”, lê-se num dos cartazes antigos que anunciava o Creme Benamôr. Dizia o panfleto que, “usado diariamente o maravilhoso creme”, “permite uma aderência perfeita ao pó de arroz; Faz desaparecer as rugas prematuramente vincadas; Elimina os pontos negros, manchas e asperezas da epiderme.”

Parece milagre de facto. Não só os efeitos prometidos, mas sobretudo um creme de rosto cumprir 100 anos, acompanhar cinco gerações de fãs, vender 10 milhões de unidades e, no seu centenário, parecer tão fresco quanto as moça nas imagens do século passado. Chama-se Milagroso e não é por acaso…

Benamôr – Lisboa 1925 é uma marca portuguesa de cosmética fundada por um misterioso boticário no no189 do Campo Grande. As pomadas artesanais eram criadas no seu laboratório a partir de ingredientes nacionais, como limão, rosa, aloé vera ou amêndoa, e embaladas em tubos de alumínio desenhados com elementos Art Déco. Esta foi ao mesmo tempo a génese e a fórmula de sucesso da marca que virou intemporal, desafiou o(s) tempo(s) e se coloca de pé ante a modernidade.

Volta a Portugal

Fechemos os olhos por instantes. Suavizemos o rosto, inspiremos profundamente e imaginemos um pomar de laranjeiras no sotavento algarvio. O sol que parece incidir na pele de forma diferente, o ar que parece já salpicado de maresia, o azul – muito azul – do horizonte. Enquanto isso, abramos aquele tubo de alumínio e espalhemos uma noz de creme pelas palmas das mãos.

Viajamos no espaço, até ao Algarve, mas também no tempo, às viagens marítimas que, no século XVI, trouxeram esta fruta da Índia, China e Japão para Portugal. Aterramos na linha Laranjinha da Benamôr.

Misturada com extrato de laranjas portuguesas, com propriedades energizantes e antioxidantes, junta man- teiga de karité orgânica (que protege, nutre, hidrata e amacia a pele) e óleos de amêndoa doce (prevenindo o envelhecimento e melhorando a elasticidade), Inca Omega (com propriedades anti-radicais livres) e de coco (hidratante e suavizante).