Bordallo Pinheiro lança nova coleção de sardinhas com nomes conhecidos
Sob o tema “Feirinha Popular”, a marca aposta novamente na criatividade e no espírito festivo para dar vida a 11 novas sardinhas.
- Texto: Joana Soutosa
- Fotografia: Direitos Reservados
A Bordallo Pinheiro apresentou a nova coleção Sardinha by Bordallo Pinheiro para 2025.
Sob o tema “Feirinha Popular”, a marca aposta novamente na criatividade e no espírito festivo para dar vida a 11 novas sardinhas concebidas por personalidades bem conhecidas do público português.
Herman José, Bárbara Guimarães, Ricardo Carriço, Hiroshi Thiago Homma, Jessica Antonini, João Pedro Lam, José Carlos Ferreira, Manuel Bandeira Duarte, Maria do Rosário Mota Calado e Vanda Oliveira aceitaram o desafio de criar sardinhas com um toque pessoal e original. O resultado foi uma coleção diversificada, inspirada no imaginário popular.
A coleção já está disponível e pode ser conhecida em detalhe nas lojas Bordallo Pinheiro e online.
Girassóis & Andorinhas – José Carlos Ferreira
“Chegam as Andorinhas anunciando a primavera e antecipando o verão. Com elas despontam os girassóis, garridos e imponentes, sobre os quais, num voo despreocupado mas organizado, as andorinhas navegam o vento e se regozijam com os raios de sol. Agora que imaginou esta cena na sua cabeça, leva-a para casa na cerâmica reluzente de uma Sardinha by Bordallo Pinheiro.”
Sardinha da Sorte — Ricardo Carriço
“Num mar de esperança, onde os sonhos navegam entre trevos de quatro folhas, números mágicos e símbolos de proteção, nasceu a Sardinha da Sorte. Ela celebra a energia positiva que une os portugueses: a fé no futuro, o amor que partilhamos, a esperança que nos move e a sorte que invocamos com um sorriso. Esta Sardinha é um convite à alegria, à união e à crença de que, com amor e fé, tudo é possível.”
Sardinha Smile – Herman José
“Foi o poeta Guerra Junqueiro que escreveu um dia: “O sorriso que ofereces, a ti voltará outra vez.” Esta Sardinha oferece um concentrado de sorrisos, pontuados a vermelho, cor a que são atribuídas a paixão, a energia, a excitação. Considerem-na uma espécie de ex-libris daquilo que dá tempero à vida e que temos a alegria de compartilhar pela mão artística e tão inspiradora da Bordallo Pinheiro”
Sardinha Tin Toy — João Pedro Lam
“A Sardinha também foi companheira de brincadeiras dos nossos avós. Esta “ferrugenta” foi convertida num brinquedo de lata. Muito populares durante os anos 50/60, estes brinquedos “tin toy” eram oriundos principalmente do Oriente (Japão e Hong Kong). Porque não um “tin toy” de festas passadas, “made in Portugal”?”
Sonho Bordalliano — Manuel Bandeira Duarte
“Esta sardinha mergulhou no sonho de Bordallo e, até hoje, continua a navegar por caminhos ainda desconhecidos. Constituída por ilustrações dispostas cronologicamente, esta Sardinha enaltece o princípio do seu caminho, em 1884, com a marca “FF” e com referências históricas, como as primeiras instalações fabris e o respetivo título da fundação, nadando com destino a pontos cruciais, como a Exposition Universelle de Paris ou a emblemática Jarra Beethoven. No seu sonho, atravessa personagens e coleções que, atualmente, ainda fazem parte da iconografia portuguesa.”
Estrada para o Mundo — Maria do Rosário Mota Calado
“Num projeto a quatro mãos, entre mãe e filha, a Sardinha Estrada para o Mundo evoca a ousadia e curiosidade dos marinheiros portugueses que partiram à descoberta nos seus barcos frágeis, face à imensidão do mar e do desconhecido. O mar transformou-se assim na estrada que levou Portugal a todo o mundo, levando e trazendo mensagens de novos povos, terras e culturas. Uma Sardinha que presta homenagem à epopeia dos Descobrimentos.”
Sardinha Tigre – Vanda Oliveira
“Esta sardinha tomou forma na sua disputa da graciosidade com um camarão, permitindo abordar ambos num real ‘dois-em-um’ e cujo resultado é uma deliciosa fusão, imponente e bem colorida.”
Sardinha Robot – Hiroshi Thiago Homma
“Uma sardinha em forma de robô para refletir sobre a fusão entre o natural e o artificial. Numa era em que a inteligência artificial e a robótica ganham espaço, ela simboliza os impactos dessas tecnologias na sociedade. A sardinha encarada como máquina questiona a nossa própria existência, os limites entre o biológico e o sintético e o papel da humanidade nesse cenário. Afinal, a tecnologia redefine não os objetos, mas também a nossa perceção do mundo e de nós mesmos.”
Sardinhando – Vanda Oliveira
“O mais simples gesto de afeto, como dar as mãos, contém em si um mundo de emoções, de intenções, de códigos relacionais e sociais. Ou seja, está longe de ser um gesto simples. Esta imagem representa por isso a expressão dessa manifestação de união, amor e dedicação, que, num mundo de egoísmo e violência, adquire cada vez mais um valor simbólico de resistência. Numa peça que todos reconhecem e que é, também ela, sinónimo de conforto e familiaridade.”
Sardinha Lambona – Bárbara Guimarães
“No mar reina brilhante e franzina, prateada e bela, saborosa sardinha. Na brasa torna a brilhar, o cheiro convida, com gosto bem português, alegra-nos a vida. Temperada na hora, no pão quentinha, deliciosa. Lambona seduz, de forma poderosa. Crocant e por fora, por dentro incrível. É simplesmente única, irresistível.”
Sardinha Mermaid – Jessica Antonini
“As sereias são criaturas mitológicas que sempre representaram uma fonte de fascínio e inspiração criativa, tanto pela sua fisicalidade e mística, como pela sua profundidade emocional, como os abismos que habitam. Aqui encontramos a nossa sereia enroscada e enrolada numa rocha, talvez à espera de vislumbrar algum navio que passe ou o regresso do seu amado, ou simplesmente para poder sonhar e fantasiar com aquela terra e aquele céu que para ela parecem tão distantes e inalcançáveis.”