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Uma ostra é, em si, uma pérola de sabor. Um concentrado de mar. Uma pequena caixa que encerra uma essência preciosa. Como se o jardim do éden incluísse todo o ambiente marinho. Tem a força de uma onda salgada, a delicadeza de um spray de maresia e carrega uma história de séculos na cultura do nosso país.
Muitos dizem que, relativamente às ostras, ou se ama, ou se odeia. Não há meio termo. O seu corpo viscoso, com cor quase indefinida entre o cinzento e o esbranquiçado, tem um aspeto que para os menos afoitos, faz desconfiar. Também o facto de serem geralmente comidas cruas leva ao afastamento dos mais céticos (apesar de existirem receitas que nos fazem levitar, como as etéreas huîtres arcachonnaises en terrine oceáne, o prato de assinatura de Jean Michel-Lorain, no restaurante La Côte Saint Jacques).
Pois nada disto se passa com Célia Rodrigues, uma força da natureza, que em 2012 criou a Neptun Pearl e, graças à sua perseverança e determinação, conseguiu devolver as verdadeiras ostras portuguesas aos portugueses.
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