A oportunidade foi dada e o projeto, pago em três prestações de 3500 escudos, começou em 1954.
“O meu avô, pelo feitio que tinha, delegava tudo à minha avó. Ela é que tomava as decisões, era a matriarca e a pessoa que passava mais tempo em casa”.
Ela desenhava no papel e na cabeça o que desejava e ele assentia. Fernanda queria uma casa luminosa, espaçosa – eram quatro, mas “gostava de receber muita gente” –, uma janela voltada para a porta principal e uma varanda muito grande.
Na planta original, a sala de visitas tinha uma porta de correr e, para a avó de Maria Manuel, “não fazia sentido”.